terça-feira, 18 de maio de 2010

Intercom Sul: viagem pela pesquisa

Na tarde do primeiro dia acabei assistindo a seis apresentações da Divisão Temática em Jornalismo. Foi uma enxurrada de conceitos sociológicos, linguísticos e antropológicos para a análise do Jornalismo e suas funções sociais, culturais e individuais. reforcei minha impressão de que a pesquisa é meio arte, meio lógica, com um acento de preferências e competências pessoais. Daí o risco de desencontros metodológicos e analíticos sobre o objeto pesquisado - sai demim, jargão acadêmico, libera meu texto!

Bueno, algumas coisas me botaram para pensar durante aqs apresentações, todas elas resultados de trabalhos de mestrado ou doutorado. conceitualmente predominou a nálise de discurso da escola francesa.

Natália, do mestrado da UFSM, botou-me uma pulga atrás da orelha ao categorizar " informações úteis para a vida do leitor". Essa é uma questão importante para o jornalismo, mas só quem pode respondê-la são os leitores.

Gisele, também do mestrado da UFSM, refletiu sobre a didaticidade das revistas de "bem viver", como a Vida Simples, da Abri. Trabalho interessante pelo veículo escolhido, e revista, e seu público.

Aline, do doutorado da unisinos, trouxe Bourdieu e seu conceito de campo para analisar os encontros e desencontros entre o jornalismo oderno e o conteúdo de uma revista religiosa.

Flávia, do mestrado da UFSC, tratou a notícia como "a produção de sentido e entendimento do mundo" e levou o Jornalismo para o mundo do imaginário.

O último que assisti foi o trabalho do Eduardo, do mestrado da PUCRS, que tratou da polêmica e aparentemente insolúvel questão escritor X jornalista. Sinceramente, acho que já há muito a fazer na área do Jornalismo. Se ainda quiser ser escritor, o problema será seu.

Voltei ao hotel com a cabeça fervilhando de conceitos, dúvidas e idéias.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Intercom Sul: notícias de Novo Hamburgo

Acabo de sair da conferência de abertura do Interciom Sul, realizado na Feevale (foto abaixo), Novo Hamburgo-RS. Saí na metade porque o segundo palestrante, da MTV RS, pôs para rodar um vídeo de dois minutos e outro de 30. Esse pessoal de TV tem mania de vídeos. É só ver como as palestras de repórteres televisivos consagrados têm a maior parte do tempo ocupado com matérias feitas pelos caras. Ora, quem vai assistir a uma palestra quer é ouvir o que o cara tem para dizer e não ver matérias antigas. E não precisava ser assim.

A primeira palestrante, Raquel Recuero (a esquerda na foto abaixo), sustentou 30 minutos de palestra sobre sites de redes sociais só no gogó e com alguns poucos slides. E foi muito bom. Para ela, sites de redes sociais não são as redes propriamente ditas, mas os que publicizam essas redes. Exenplos: Facebook, Orkut e Twitter. caracterizou a vida em rede como hipermidiática, pública e coletiva, num ambiente de "imperativo da visibilidade" (Lemos).

Palestra instigante, engraçada e totalmente sintoizada com a estudantada que era maioria no auditório. Pena que nem a estudantada e nem eu aguentamos os tais bídeos da MTV.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Como andam as coisas...

Andam bem. Ainda tenho mais duas aplicações de quimioterapia para fazer. O exame PET CT detectou apenas um tumor ativo, o que é muito bom, levando em conta que são vários no fígado. Os demais estão estacionários (o que é isso?). Depois das duas aplicações, novo exame e a torcida para receber uma folga dos venenos. Vou a São Paulo consultar um centro especializado lá por junho.

No mais, estou com meu peso anterior ao tratamento e retornei à academia de musculação. Disposição boa. Fé e bola p’ra frente.