Na tarde do primeiro dia acabei assistindo a seis apresentações da Divisão Temática em Jornalismo. Foi uma enxurrada de conceitos sociológicos, linguísticos e antropológicos para a análise do Jornalismo e suas funções sociais, culturais e individuais. reforcei minha impressão de que a pesquisa é meio arte, meio lógica, com um acento de preferências e competências pessoais. Daí o risco de desencontros metodológicos e analíticos sobre o objeto pesquisado - sai demim, jargão acadêmico, libera meu texto!
Bueno, algumas coisas me botaram para pensar durante aqs apresentações, todas elas resultados de trabalhos de mestrado ou doutorado. conceitualmente predominou a nálise de discurso da escola francesa.
Natália, do mestrado da UFSM, botou-me uma pulga atrás da orelha ao categorizar " informações úteis para a vida do leitor". Essa é uma questão importante para o jornalismo, mas só quem pode respondê-la são os leitores.
Gisele, também do mestrado da UFSM, refletiu sobre a didaticidade das revistas de "bem viver", como a Vida Simples, da Abri. Trabalho interessante pelo veículo escolhido, e revista, e seu público.
Aline, do doutorado da unisinos, trouxe Bourdieu e seu conceito de campo para analisar os encontros e desencontros entre o jornalismo oderno e o conteúdo de uma revista religiosa.
Flávia, do mestrado da UFSC, tratou a notícia como "a produção de sentido e entendimento do mundo" e levou o Jornalismo para o mundo do imaginário.
O último que assisti foi o trabalho do Eduardo, do mestrado da PUCRS, que tratou da polêmica e aparentemente insolúvel questão escritor X jornalista. Sinceramente, acho que já há muito a fazer na área do Jornalismo. Se ainda quiser ser escritor, o problema será seu.
Voltei ao hotel com a cabeça fervilhando de conceitos, dúvidas e idéias.
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