terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mais um post de variedades

Passeio pelo meio-oeste catarinense

O compromisso principal era o casamento de uma ex-colega de faculdade da minha mulher, em Caçador. Antes, passamos por Ouro, onde ficamos na casa de amigos, e Piratuba, com suas piscinas de águas termais e “pessoas de idade” como observou meu filho. Levamos até cachorro para o hotel. Muitas cidadezinhas pequenas e curvas nas estradas. Lugares agradáveis e pessoas divertidas. Belo passeio numa região que começa a se estruturar turisticamente em torno das águas quentes.

As fotos aí acima são de sombra e água quente em Piratuba, estátua do Frei Bruno em Joaçaba e o lugar preferido da Fofa no hotel em Caçador.

Leitura da semana

Comecei a ler Deixe o grande mundo girar, de Colum McCann. Logo no início do livro, trechos como esses:
“Sem dúvida era a forma humana que os segurava ali [um homem na beira do terraço de um arranha-céu], pescoços esticados, dilacerados entre a promessa do destino e o desapontamento do ordinário”
“Ao redor dos observadores, a cidade ainda fazia seus barulhos cotidianos. Buzinas de carros. Caminhões de lixo. Apitos de barcas. O zumbido do metrô.(...) Uma embalagem de chocolate jogada fora bateu em um hidrante. (...) O couro das pastas roçava nas pernas das calças. (...) Portas giratórias empurravam conversas entrecortadas para a rua.”
McCann nasceu em Dublin, em 1965, escreveu cinco romances e tem a obra traduzida para 30 línguas. Mora em Nova York com esposa e filhos.
A leitura promete ser das mais agradáveis.

Pensamentos à toa

Meus orientandos andam quietos demais. O que será que está acontecendo?

Seis dias sem jornais ou televisão. Não fizeram falta nenhuma. Até porque no feriado só pinta notícia fria e inventada. Hoje, li que as obras na sete de setembro, em Blumenau, pararam no feriado por falta de material. Recomeçam amanhã quando a cidade e o trânsito voltam ao normal. Não acreditei nessa história.

Enquanto isso, na vitrola...

Você que é mais jovem, geração dos 80 para cá, pode não acreditar. Mas eu comecei a escutar discos (sim, de vinil e alguns de 45 rpm) num aparelho semelhante a esse da foto: uma vitrola. Ficava na sala da casa dos meus pais e funcionava. O modelo era um pouco diferente desse aí. Tinha uma roda no meio que abria as duas portas. Na direita, ficava o toca discos e o rádio; na esquerda, o lugar para guardar os discos.
Lá pelos meus dez anos, acho, comecei a escutar os discos que minha mãe tinha: Nat King Cole, Liberace (ao piano), Agostinho dos Santos e outros que não lembro. Só lá pelos 12 anos comecei a comprar meus próprios discos. O primeiro foi uma coletânea dos Beatles. O segundo, a trilha sonora da novela Estúpido Cupido (1976/77), da Globo, que mostrava o mundo dos jovens dos anos 60. Aí eu já tinha um toca discos Phillips.

5 comentários:

Duda Hamilton disse...

Fernando, o turismo estruturado na região de Piratuba, Itá e arredores se deve, e muito, às hidrelétricas da região que pagam Compensações Financeiras pelo Uso do Bem Público, é uma grana que estes prefeitos colocam no bolso. Ainda bem que algumas cidades, e cito Piratuba, que conheço melhor, estejam investindo de forma correta. Diz para o Gabriel que eu fiquei impressionada com o número de pessoas de roupão na rua e quase morri naquela água quente, fiquei super mal, com a pressão baixíssima. Siga com os posts de variedades...beijos aos 3.

Drika disse...

Que legal q a Fofa foi junto! Muito interessante o trecho da leitura da semana, daqueles q faz vc viajar nos detalhes e não largar mais o livro. E a foto da vitrola, nossa! Meus pais tb tinham uma assim, bem parecida, de pernas palito e discos de vivaldi tocando nas manhãs de domingo...posso até sentir o cheiro da vitrola, hahaha tantos anos.
Abraços Arteche!

Cícero Nogueira disse...

Que bom que você gostou do meio-oeste. Eu nasci em Joaçaba.
A construção dessa estátua do Frei Bruno foi o maior jogo político que eu já presenciei na região. Na época todos os tipos de polêmicas aconteceram na cidade. Religiosos (protestantes) tentando impedir a construção, orgãos ambientais sendo pressionados a liberar a área, CDL pedindo dinheiro...
E no final me sai essa coisa assustadora que a noite parece a morte com seu mastro infernal... rsrsr

Cícero Nogueira disse...

Ah, desculpe. Esqueci a crase na frase "à noite parece a morte...".
É isso que acontece quando a gente posta sem revisar o texto. hehe

rosago disse...

cara o segundo disco que comprastes se nao me falha a memoria era o kiss lembra aqueles malucos que pintavam os rostos e depois foi indo e muito rock n roll claro que depois da vitrola