quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

De volta a Porto Seguro (2)

Na revista da polícia, na entrada de Porto Seguro (em Eunápolis, para ser mais preciso), o policial levou um susto ao abrir o porta malas do Uno. Estava abarrotado de coisas. – Esses carros de campistas são os mais complicados de se revistar, disse o guarda.

O valente Uno teve a bateria avariada assim que chegamos a Porto Seguro. Tivemos que perder uma tarde (a única vez que choveu enquanto estivemos lá) para o concerto em Eunápolis. Na hora de lavar o carro, o menino encontrou nossa arma escondida embaixo do carpete do carona: uma faca dessas de serrinha, usada corriqueiramente em mesas familiares. Riu. Certamente lembrou das peixeiras usadas pelos pescadores, bem mais eficientes para o corte da comida ou para dilacerar desafetos.

Não tivemos que usar nossa faca nem para um nem para outro caso.

Nenhum comentário: