Nesses dias, tenho voltado minha atenção mais para as pessoas do que para as coisas. Parece pouco, mas não é. Essa mudança de perspectiva faz com que você dedique mais tempo - e mais memória até - para o que as pessoas fazem e contam, ao invés de ficar pensando nas coisas que tem que fazer ou adquirir.
Antes dos últimos acontecimentos, eu agia diferente. Absorto nos meus compromissos, relegava a preocupação com a maioria das pessoas às ocasiões em que elas estavam participando dos meus projetos de vida – do trabalho ao lazer. Fora disso, esquecia o que haviam dito ou feito.
É como comentou o Nasatto: “Acho que vivemos sempre em um limbo, pois quase nunca nos damos conta do que temos em mãos , seja tempo, amigos, trabalho, sonhos ou saúde.Vivemos em uma rotina que nos consome vagarosamente ao ponto de não nos darmos conta”.
É isso o que geralmente acontece, mas não necessariamente precisa ser assim. O melhor da vida diz respeito à capacidade de nos relacionarmos com outras pessoas e na qualidade desses relaciomentos. O que mais interessa no mundo é a gente que o habita.
8 comentários:
Oi Fernando!
Como diz o Eduardo Galeano, de uma tribo de índios do Novo México, "estamos todos povoados de pessoinhas". É, são elas que enchem de cores as formas como vemos o mundo e as vezes só as descobrimos quando fizemos uma "paradinha"! Que bom que você já descobriu isso!
Fernando!!! Estamos aqui esperando você sair dessa "paradinha" para também nos "colorirmos" com as suas idéias, práticas, sonhos ... E chega de "amarelão", heim!!!
Te cuida direitinho! Torcendo por ti,
Dani Tomio e toda turminha do Jor I
Falô-e-disse!
Fé na vida e pé na tábua!
abs
É isso aí querido Fernando. O importante são as pessoas, a vida, a amizade, enfim, o sorriso, aliás, rir à toa e bem alto, viú:) Em relação à cor amarela, lembrando só que ela significa prosperidade. E temos certeza que isso é um bom augurio de dias melhores por vir. Torcendo sempre por você. Abraço:)
Hei, não acredito que só agora descobri o teu blog, professor!
Volte logo, precisamos de você!
Um abraço de toda a turma que daqui a um mês, será Jor II, especialmente da galera que já assistiu suas aulas de Redação Jornalística I (entramos no inverno passado lembra?).
Abração.
Grande Arteche
Força na moringa e pensamento positivo
tudo dará certo
Grande abraçoooooo
Oi Fernando,
Seus relatos, e dos comentadores, mostram que vc coleciona amigos e não coisas.
Por isso, como diz o ditado, tudo vai dar certo no final e, se ainda não deu certo, é porque ainda não chegou no final.
Força e fé.
abraçãooooo
Oi Fernando... Estaremos sempre aqui... Torcendo... retorcendo... mas acreditando que tudo sempre tem um porque e que nossa missão ainda é grande... Sentimos sua falta... mas vc vai nos presentear muito ainda com sua presença... Vc vai ainda nos "encomodar" muito com as batidas descompassadas de um projeto de baterista... Aiiiiiiiiiiiiiii não apagar, isso...
Beijos
Arteche, que bom q voltou a escrever no blog e compartilhar conosco esta fase inesperada, pq assim podemos atravessá-la de alguma maneira junto contigo. Dividindo conosco temos a chance de manifestar o nosso carinho, te encorajar, contar nossas próprias histórias. Os nomes destes tratamentos assustam, são nomes muito feios, mas assim como chegaram de repente como acontece com todo mundo que passa por esta situação, assim eles também irão passar. É incrível como mudamos nossa concepção de vida, quando algo assim se atravessa em nosso caminho e nos obriga a parar e repensar. Alguns dizem que nós mesmos, inconscientemente é q damos um jeito para que certas coisas aconteçam porque na verdade precisamos desta parada, e se nada acontece, simplesmente seguimos, como vc comentou, num limbo cheio de coisas e compromissos, sem tempo para parar. Na hora não conseguimos perceber, mas conforme o tempo passa, vemos que na verdade tudo o q aconteceu foi para nosso bem, porque ficamos muito mais atentos, mais fortes. Realmente a vida nos envolve nos afazeres. Viramos tarefeiros. São tarefas e mais tarefas que acabam nos deixado neste limbo, sem perceber o verdadeiro significado do que é viver. Pelo que já vivenciei, observei e li, até hoje, constatei que um momento destes acaba acontecendo mais cedo ou mais tarde com todas as pessoas. Percebo que existem dois grupos de pessoas. As que já vivenciaram esta experiência de dar de cara com este de repente e as que não. Esta experiência única que nos acorda “na marra” do transe frenético deste sistema que a sociedade nos impõe. E se não acordamos na primeira, aparece a segunda. É algo um tanto complexo de entender porque envolve crenças particulares, religião. Eu particularmente passei a acreditar no Deus que existe dentro de mim, na força da minha mente, ao contrário do que acreditava antes, naquele Deus para o qual eu rezava ajoelhada dentro da Igreja, sempre repetindo e repetindo as orações que me foram ensinadas. Hj eu sei que não preciso ir até a igreja e muito menos repetir as orações pq Deus não é surdo e nem quer isso para nós. Hj eu acredito que meu Deus é minha mente sem fronteiras, acredito que era isso que Ele, o criador de tudo, queria nos falar. Um dia numa palestra da psicóloga Clarice Leal, de Florianópolis, ela falou algo que anotei no meu bloquinho: não peça uma cruz fininha e leve para carregar por toda a vida. Peça uma cruz bem pesada, pq após terminar de carregar esta cruz, vc olhará para seus braços e verá quão fortes eles ficaram. Ela comentou que quem passa pela vida assim somente com sua cruzinha leve, não conseguirá ter o “muque” dos que em alguma fase de suas vidas, tiveram que carregar algo mais pesado, tiveram que parar e observar mais atentamente ao redor, sentir, descobrir, entender, aceitar, renascer, se libertar! Arteche, como vc viu, estamos todos aqui esperando notícias suas, torcendo e retorcendo por você, cada um tentando dar o melhor de si para mostrar a consideração e apreço que tem por você, nosso professor querido, nosso profe!!!!
Abraço GRANDE da Drika
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