Sempre fiquei impressionado com a facilidade que algumas pessoas têm de começar a falar de si para desconhecidos. Já me aconteceu, em paradas de ônibus, das pessoas começarem a falar de suas preferências ou problemas como se fôssemos velhos conhecidos. A última delas foi em São Bernardo do Campo, quando buscava informações sobre um ônibus que me levasse de volta ao hotel em Santo André. Depois de duas tentativas frustradas, ouvi alguém dizer: "pega o 070, que passa nesse shopping que você quer".
Enquanto esperava, fiquei sabendo que meu informante tinha uma noiva e vários cunhados. Que fora fazer compras de Natal com os cunhados e ficara surpreso com a quantidade de fardos de cerveja que eles compraram, em Mongaguá, na casa de praia da família da noiva. Baixo, moreno e meio barrigudinho, como quase todos nós vamos ficar, segurando uma pasta, Eduardo contou essas coisas da vida dele que achou por bem dividir com um desconhecido.
Pelo que disse, não é um bom parceiro para as bebedeiras festivas dos cunhados. Ele gosta mesmo é da noiva: "ela é deficiente, sabe, mas bonitona".
Felicidades para vocês, Eduardo. E obrigado pelas informações.
Um comentário:
Ah, isso é engraçado. Também já aconteceu comigo, acontece com todo mundo. às vezes é divertido, tem que estar no clima, rs
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