Trecho do texto Jornalismo e mídia: o fim do real e a consagração do universo midiático, de Malena Contrera. Para pensar.
"O novo ser comunicante quer estar no meio: quer se sentir fazendo parte, quer ser visto (todo mundo quer ser visto e ninguém mais consegue ver), quer reconhecer o outro apenas na medida em que o outro lhe confirma a própria inclusão na rede, a pertencência ao grupo dos conectados. Confirma-se a máxima: acesso e sou acessável, logo existo".
2 comentários:
Tinha feito um comentário quilométrico mas pifou. Falo sobre isso outra hora.
Cara, que coincidência: falava com um amigo justamente sobre este assunto, ontem, durante o almoço, antes de acessar o Blog.
O tema em questão era o Twitter. Em nossa conversa, comentei que na minha opinião o Twitter é, entre todas as outras ferramentas da internet, o meio mais fácil e rápido para sermos notados e, finalmente, existidos na internet. Disse isso porque, além de um belo aparato narcisistico que tanto caracteriza os perfis da web, o Twitter abre as portas para que o indivíduo se destaque no meio virtual mesmo sem que ele precise ter o mínimo de interesse por leitura, música, e cultura em geral a ponto de fazer um blog, ou ser fotogênico o bastante a ponto de abrir um Orkut, já que linhas diminutas, emocionais, factuais e etecétera é que são os atratativos.
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