Não é que o gaúcho tenha inventado o churrasco ou esse modo de preparar a costela, a carne mais saborosa para um churrasco. Antes que venham com piadinhas, é bom esclarecer que não se trata de requerer a patente ou a única forma autêntica de preparo do prato saboreado em todo o Brasil e em alguns dos principais países do mundo. Mas não dá para negar que, no RS, mormente na região da campanha, a costela assada faz parte da tradição e da vida dos gaúchos desde a mais tenra idade.
Modo de preparo (fora do Rio Grande do Sul)
Como nem todos os estados brasileiros têm uma carne macia, da qualidade da encontrada em Livramento ou em Rivera (Uruguai), do outro lado da rua, recomenda-se preparar a costela assada no forno usando um saco de assar. Isso vai garantir maciez à carne no final, já que cozinha no próprio suco antes de assar.
Pegue a costela e corte do tamanho que caiba no saco. Salgue com sal grosso, sem medo. O excesso poderá ser retirado depois com uma raspagem. Enrole no saco de assar e feche bem – alguns têm lacres de plástico para isso. Deixe um espaço vazio dentro porque a costela cresce a medida que assa. Faça dois ou três furinhos em cima do saco para que saia o excesso de vapor. Ponha numa assadeira ou prato refratário com o osso para baixo. O forno deve ser pré-aquecido a 250 graus.
Deixe por uma hora nessa mesma temperatura. Depois, retire o saco e dê uma tostada por uns 10 a 15 minutos – o forno elétrico com dourador é ideal para isso.O ponto da costela é quando a carne cortada verte sumo, sem estar mal passada (avermelhada por dentro). Seca demais, perde muito do seu sabor. Recomenda-se servir com arroz, salada verde (rúcula, agrião), salada de batatas com maionese e legumes ralados (cenoura e beterraba). Cebola assada inteira junto com a costela também é um bom acompanhamento.
3 comentários:
ok, belo artigo, mas agora passe a receita dela assada na churrasqueira.
Hehehe. É a mesma coisa. Só tem que usar aquele plástico de rolo e lacrar bem para manter o suco da carne em contato com ela durante uma hora pelo menos. Depois, retire o plástico para assar e doure. Sempre com as brasas bem acesas, mas sem fogo para não queimar o plástico e tostar a carne.
Caso a costela seja muito grande e grossa, tem que deixar mais tempo na brasa. Pode ser duas ou três horas, dependendo dö braseiro e da distância da carne para a brasa.
Uma pra mim é pouco.
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