quarta-feira, 1 de julho de 2009

Capítulo 1 - parte 8

Naquela época Guilherme freqüentava as missas com a avó aos domingos. Mesmo sem uma noção precisa do significado daqueles rituais, estava certamente mais ligado nas coisas de Deus e do espírito do que jamais esteve nas fases posteriores da vida dele. Foi o que percebeu, cinqüenta anos depois, no momento em que soube que estava com uma doença grave. Foi nessa época que teve outra experiência semelhante a da queda do muro. Mas que foi, ao contrário daquela, a consciência de que vivera distante de Deus por muito tempo. Que cometera pecados e até mesmo um crime. Que precisava mudar para continuar a viver em paz.

2 comentários:

Marina Melz disse...

Ao contrário dos céticos, que dizem que Deus não existe, eu acho que ele existe, sim: mas só aparece quando precisamos dele.

Anônimo disse...

Momento de virada, sinto.