É a minha. Mais precisamente a geração que foi adolescente no final dos 70, quando o movimento hippie já definhava para uma postura mais estética do que política e as drogas acabavam com qualquer possibilidade de ação mais efetiva de contracultura.
Uma geração que viveu no interior do RS, distante 500 km. da capital “longe das capitais”, Porto Alegre. Meninos e meninas que não tiveram grandes projetos para o futuro, mas foram tateando o mundo e a vida na base da experimentação, do erro e do acerto.
Uma geração que viveu no interior do RS, distante 500 km. da capital “longe das capitais”, Porto Alegre. Meninos e meninas que não tiveram grandes projetos para o futuro, mas foram tateando o mundo e a vida na base da experimentação, do erro e do acerto.
Na verdade, não havia tantas alternativas a isso. O mundo se transformou muito nos 70 e nos 80, antes de tomar um novo rumo a partir dos 90. Acabou a Guerra Fria, o muro de Berlim caiu, a tecnologia trouxe novas formas de sociabilidade e de expressão, os indivíduos se viram transformados em sujeitos. Esta última situação pegou aquela geração em cheio; foi a pedra no meio do caminho.
Em torno da surpreendente pedra, aquel@s menin@s praticaram rituais evocando o passado, construindo o presente e negligenciando o futuro.
Hoje, continuamos a caminhar entre inúmeras escolhas, mas, como antes, não acreditamos em promessas ou destino. Carregamos pedaços da pedra como amuletos e temos fé.
Viajamos pela vida com a consciência de que ela é a viagem e não um ponto de chegada.
Viajamos pela vida com a consciência de que ela é a viagem e não um ponto de chegada.
4 comentários:
É isso mesmo, camarada; o mundo em que vivemos somos nós mesmos que construímos, momento a momento, com nossos pensamentos, com nossas palavras e nossas atitudes; daí porque somos 100% responsáveis pelo que vivenciamos, pois tudo parte de nós e volta para nós nesse eterno processo de escolhas que fazemos. Somos os roteiristas, os diretores e os atores dessa grande novela da Vida. Cabe-nos gerenciar nossa postura mental para que reflita o que desejamos e não o contrário, como é comum. Isso exige esforço, tempo, persistência e, acima de tudo, foco exato naquilo que teremos ter como experiência para nossa evolução como pessoas e como seres espirituais.
ps: neste final de semana tem Feira da Amizade. vou estar lá sábado à tarde no estande da Seicho-No-Ie.
um abraço camarada,
Michel.
Arteche, qual deles é vc? O de chapéu ou o meio escondido lá em cima de laranja?
O meio escondido lá em cima. hehe
Novos Baianos! (rs)
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